Foto de campanha da ALF 

Definindo o Veganismo.

Veganismo, contrariando o que muita gente pensa, não é apenas um nome a mais pra o vegetarianismo. Veganismo é uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas¹.

Os veganos boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura.


Para o vegano, animais não existem para os humanos, assim como o negro não existe para o branco nem a mulher para o homem. Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc.). Dessa forma veganos propõem uma analogia entre especismo, racismo, sexismo e outras formas de preconceito e discriminação.



Ativismo: A ALF.

Animal Liberation Front ou ALF (Frente de Libertação Animal) é um nome utilizado por ativistas pelos direitos animais que usam a ação direta para libertá-los, incluindo resgates de instalações e sabotagens, como modo de protesto e boicote econômico à experimentação em animais, o uso de animais como roupa, alimento ou outras indústrias baseadas na exploração de animais. Qualquer ação direta que promova libertação animal e que “toma toda precaução razoável para não por em perigo vidas de animais (humanos ou não)” pode ser reivindicada como feita pela ALF, enquanto que seja consistente com os outros objetivos da organização.

A ALF é um modelo de luta horizontal (sem líderes). As células do grupo, atualmente ativas ao redor de 35 países, operam clandestinamente e independentemente uma das outras. Uma célula pode consistir em uma só pessoa.



Diretrizes da ALF:

Inflingir dano aos que lucram com “a miséria e a exploração dos animais”.

Libertar animais desde centros de abuso, como laboratórios, granjas, fábricas, fazendas de pele, etc., e colocá-los em bons lugares onde possam viver naturalmente, livres de sofrimento.

Revelar o horror e atrocidades cometidas contra animais atrás de portas fechadas (matadouros), realizando ações diretas não violentas e libertações.

Tomar todas as preocupações necessárias para não causar danos a animais humanos e não-humanos.
Qualquer grupo de pessoas que sejam veganas e que realizem ações de acordo com as diretrizes da ALF tem o direito a nomear-se parte do ALF.

CALA:

Center on Animal Liberation Affairs (CALA) é um centro acadêmico criado para avançar o estudo e o debate dos princípios e práticas da Libertação Animal. Possui um jornal acadêmico e uma conferência anual, entre outros recursos.

Foi fundado por Steven Best, professor de filosofia da Universidade do Texas em El Paso e Anthony J. Nocella. O centro conta com acadêmicos, doutores, advogados, pesquisadores e ativistas, com o objetivo de estudar e dar suporte à Libertação Animal.

Gato Negro:

Gato Negro é um pequeno grupo autônomo, autogerido, não-hierárquico e composto por dois núcleos: Libertação animal e Centro (anti)cultural, sendo o primeiro dedicado à luta de direitos animais e o segundo à gerência de um espaço que se localizava no prédio Maletta, em Belo Horizonte. Atualmente sem sede, o grupo está ativo apenas no que concerne à luta pelos direitos animais.

Instituto Nina Rosa:

Instituto Nina Rosa é uma organização independente, sem fins lucrativos, que desde 2000 promove a conscientição sobre defesa animal, consumo sem crueldade e vegetarianismo.

O Instituto acredita que a educação e o exemplo correto têm grande poder como agentes modificadores e incentivam a responsabilidade pela natureza, pelo reino animal, e pela própria humanidade. E devido a isso realiza projetos e produz material educativo.

PETA:

People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) (em português: Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) é uma organização não governamental fundada em 1980, já conta com mais de 2 milhões de membros e se dedica aos direitos animais.

Tem como lema “Animals are not ours to eat, wear, experiment on, or use for entertainment” (“Animais não são nossos para comer, vestir, usar em experiências ou para entretenimento”) e promove educação sobre o assunto, investigações, pesquisa, resgate de animais, envolvimento de celebridades e campanhas de protesto.

Seus mais de 2 milhões de ativistas contam com orçamento anual superior a 30 milhões de dólares - gerado com arrecadações de fundos, pagamento de taxas pelos integrantes e vendas de camisetas e produtos -, o escritório da organização em Norfolk ocupa quatro andares e emprega mais de cem funcionários (nenhum dos quais consome ou usa qualquer espécie de produto animal).

A organização está engajada na causa de proteger animais de todos os atos de exploração humana desnecessária e abusiva. Ela aplica pressão implacável sobre as grandes cadeias de lanchonetes e conduz uma operação clandestina de espionagem na comunidade científica que realiza pesquisas com animais, visando a expor suas práticas de laboratório.

Por sua atuação extremista, a PETA não é uma unanimidade entre os amantes e protetores de animais. A presidente e co-fundadora da PETA, Ingrid Newkirk, descreveu o objetivo geral da organização como “a total liberação dos animais”. Isso significa que é contra o consumo de carne e leite, contra os zoológicos, circos, lã, couro, caça, pesca e até animais de estimação. A PETA também é contra toda e qualquer pesquisa médica que inclua o uso de animais.

Especismo¹ é a discriminação baseada em espécies, que envolve atribuir a animais diferentes valores e direitos baseados na sua espécie.

Sem mais para o momento despeço-me deixando um forte abraço a todos.

Editado de:
www.wikipedia.org


Dannan Lovy 03 de Fevereiro de 2010